Imprensa diz que Temer quer “privatizar tudo o que for possível”. Por isso, mobilizações vão defender direitos, políticas e patrimônio públicos
O 1º de Maio, Dia do Trabalhador, da CUT será comemorado este ano em conjunto com os movimentos sociais, estudantis, de negros, mulheres, LGBT e partidos que estão à frente da luta em defesa da democracia, contra o golpe e contra a retirada de direitos.
Juntos, CUT, CTB, Intersindical, MST, MTST, CMP, e todas as mais de 60 entidades que formam as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo vão denunciar o golpe em curso no Brasil, explicar para a sociedade que, se o golpe se consumar todos perderão, especialmente, a classe trabalhadora.
“O retrocesso será enorme”, afirma o presidente da CUT, Vagner Freitas.
Segundo ele, nos últimos dias os jornais vêm divulgando amplamente a agenda conservadora do vice-presidente, Michel Temer, o golpista que lidera o processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff junto com Eduardo Cunha, PMDB-RJ.
“O projeto do Temer e dos empresários que financiam o golpe é extinguir ou reduzir programas sociais e direitos conquistados com muita luta como carteira assinada. Eles já falaram em acabar com a política de valorização do salário mínimo e fazer reforma na previdência, como querem os patrões. E como diz o jornal O Globo de hoje ‘privatizar tudo que for possível’”.
É por isso que representantes dos setores empresariais como a FIESP (Federação Nacional da Indústria) e a CNI (Confederação Nacional da Indústria) estão apoiando e patrocinando o golpe, diz Vagner.
ATOS EM TODO O PAÍS
A CUT e as entidades que lutam pela democracia e pelos direitos vão realizar atos em todo o País. Em São Paulo, o evento será no Vale do Anhangabaú e começa às 10h, com ato político com presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros, deputados, senadores e personalidades de todas as áreas.
Fonte: CUT
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