Inspirada em operações imperialistas para derrubar governos, a arbitrária Operação Lava-Jato da Polícia Federal tem levado adiante as investigações e processos que visam consolidar o golpe de Estado no país.
O ataque aos direitos democráticos de todo o povo é tão profundo que setores democráticos e outros envolvidos nos processos estão se manifestando cada vez mais contra o que a operação tem feito, como as prisões arbitrárias, e completa falta de provas nos processos, a validação das delações como meio de prova, a falta da ampla defesa e do contraditório, etc. Em entrevista, Figueiredo Basto, um dos principais advogados dos delatores da Lava-Jato, afirmou que a operação “está influenciando a atividade política do Estado”.
Em entrevista concedida à Folha de S. Paulo, o advogado falou que os governantes estão à mercê “de um órgão ou do que é divulgado na imprensa”, e que “não podemos ficar reféns de uma operação que não se sabe quando acabará. É preciso mais do que nunca atitude forte e corajosa por parte do Executivo e do Legislativo para dizer não, colocar a hierarquia de uma forma correta, quem manda e quem obedece”, afirma, ao ser questionado sobre o perigo que também corre o golpista Michel Temer com a operação.
Sobre a delação premiada, o advogado comenta que “hoje o que acontece é que quando o MPF escolhe determinadas empresas ou pessoas para fazer a delação, privilegia os maiores e prejudica menores”.
A Operação Lava-Jato é uma farsa jurídica montada para derrubar o governo do Partido dos Trabalhadores e seus aliados. Não se trata de uma investigação, mas de uma cassação dos direitos políticos do maior partido da esquerda brasileira e que tem por objetivo colocar no governo a extrema direita.
A Lava-Jato é essencial para golpe de estado. Em torno dela estão envolvidos todos os setores que não passam pelo crivo do voto popular: Ministério Público, Polícia Federal e o Poder Judiciário. São instituições controladas pelos conspiradores.
Fonte: Causa Operária
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