A ascensão do fascismo no Brasil atingiu magnitudes nunca vista em nossa história, ela é acompanhada por um amplo crescimento das igrejas evangélicas, principalmente as pentecostais, que trazem consigo uma ideologia fundamentalista, dos tempos da idade média. Com o a aproximação do segundo turno da eleição, os bolsonaristas estão se mostrando numa ofensividade perigosa, afrontando os que divergem de Bolsonaro. Agridem padres, estudantes, militantes de esquerda e qualquer um que tenha uma posição diferente.
O acirramento da luta de classes está em um patamar tão elevado, que certamente a eleição não terminará no dia 30. Lula carrega a trincheira da resistência neste momento difícil, é imprescindível mobilizar a classe operária para eleger Lula, e não só isso, gerar um amplo movimento de resistência, que tire a esquerda da defensiva e a coloque na ofensiva. É preciso revidar os ataques bolsonaristas.
O futuro do Brasil é incerto, o risco de golpe é evidenciado pelo parlamento, governos de estados e Forças Armadas composto em ampla maioria por elementos da extrema direita. Tem os que se enganam com o famoso: “internacionalmente o Brasil vai se isolar e os Estados Unidos não irão apoiar”, o que não passa de uma falácia. O próprio EUA, que apoiou o golpe militar de 1964, dava asilo político aos que fugiam do Brasil, em um grande cinismo. Confiar na Burguesia nacional e internacional como se elas fossem prudentes, é conduzir o povo brasileiro a derrota.
A “esquerda” paz e amor, que não propõem o enfrentamento, vende uma palavra de ordem que não tem base nos livros de história: “Eu prefiro livro, o livro vence as armas”. Essa palavra de ordem nunca pertenceu aos comunistas. O próprio Lenin combateu os que pregavam o desarmamento em seu texto “A Palavra de Ordem do “Desarmamento””. Por saber que na luta de classes a uma guerra inevitável, a da Burguesia com o proletariado. Embora não sabemos o momento na qual o movimento revolucionário terá que ir à luta, mas o fato é que essa palavra de ordem, no atual momento, tem o objetivo de desarmar e não permitir que o povo reaja a violência que a burguesia impõem. Nesse sentido essa palavra de ordem é uma palavra de ordem que serve apenas a burguesia, e não ao povo.
Os bolsonaristas estão armados, tem o apoio das forças de segurança, vamos combater eles com livros? Digo que sim, porque os livros ensinam que Lenin, Mao Tsé-tung, Ho Chi Minh entre outros que venceram suas classes dominantes, não adotaram tal palavra de ordem. E digo mais, os derrotados por eles aparentavam estar muito mais armados, porque está armado não determina a vitória, mas o contrário, estar desarmado, pode determinar a derrota.
O sentido desse texto é para alertar a esquerda que a história anda, e nos dias de hoje, em velocidade assustadora. E nesse momento é imprescindível um amplo movimento de massas, ocupando as ruas, para fazer o enfrentamento e empurrar os fascistas de volta ao esgoto. Aos que pensam que isso ocorrerá de maneira “bonita”, sinto muito, a história mostra que o fascismo só é derrotado com grandes enfretamentos, e certamente, a violência reacionária tende a gerar o seu oposto, ou seja, a violência que liberta a violência Revolucionária.
O primeiro passo desse enfrentamento é eleger Lula no dia 30 de outubro, impulsionar Lula a chamar as massas para rua em uma grande jornada de lutas. Só o povo nas ruas pode barrar o fascismo em nosso pais.
Pela unidade dos Revolucionários!
Lula presidente!
Povo as Ruas!
Ousar lutar, ousar vencer!
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