No embalo da visita do diretor da CIA (agencia de espionagem estadunidense), que chegou ao Brasil vindo da Colômbia, mercenários (a maioria colombianos) mataram o presidente do Haiti.
Em Caracas na Venezuela, foram detidos instrutores militares colombianos assessorando gangues, possivelmente para atacar o presidente Nicolás Maduro. Em Cuba apareceu uma insurgência contrarrevolucionária. Cuba resiste a um cerco econômico e político, perpetrado pelos EUA há mais de seis décadas. No Peru, o tribunal eleitoral resiste em proclamar Pedro Castilho Presidente.
No Brasil, o Ministério da defesa em conjunto com os Comandantes das três armas, ataca o Parlamento, que por sua vez reage timidamente tratando como “ameaça” o fato. O Comandante da força aérea retruca: “homem armado não ameaça… é só um aviso”. Bolsonaro, que aparece em declínio acentuado nas pesquisas, ganhou um fôlego golpista com o apoio dos milicos, policias e milícias, partindo assim para o ataque contra a ordem constitucional, afirmando abertamente que se as eleições de 2022 não ocorrerem da forma que ele deseja, ele impedirá o pleito.
No Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite não consegue se desvencilhar das práticas e metodologias bolsonaristas. Mesmo quando se finge de humilde, não consegue disfarçar sua arrogância fascista. Quase todos os finais de semana a guarda municipal de Porto Alegre e a Policia Militar utilizam balas de borracha, bombas de efeito moral, gás lacrimogênio para dispersar os jovens que utilizam as ruas para se divertir, de maneira imprudente, sem uso de máscaras e realizando aglomerações. Bolsonaro desfilou em Porto Alegre sem máscara, fez aglomeração, tirou sarro da pandemia e quem foi presa e algemada foi uma mulher manifestante que batia panela contra o Genocida. O mesmo ocorreu com um cozinheiro na serra gaúcha, que reclamou nas redes sociais de ter que servir o que ele definiu como o “diabo” (Bolsonaro). Ele prestou depoimento e foi liberado. Para o governador gaúcho, a prisão se “justifica”. Com certeza seu viés fascista aflora diante do ímpeto de resistência destas pessoas, da mesma forma que aflorou quando ele apoiou o presidente genocida.
Ainda assim aparecem os “quinta-coluna”, que defendem a infiltração dos partidos que praticaram ou apoiaram o golpe de 2016 nos atos “Fora Bolsonaro”, promovidos pela esquerda. Nossa solidariedade aos militantes da Causa Operária, que se opuseram a infiltração e viraram alvo de ataques da direita aberta ou escamoteada.
– Todo apoio ao Povo Cubano e ao Partido Comunista de Cuba!
– Pelo Internacionalismo Proletário!
– Fora Bolsonaro, Mourão e sua corja!
– Abaixo o Imperialismo!!
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