A última quarta-feira (dia 11) foi marcada pela votação do impeachment da presidenta Dilma no senado. Em uma votação onde todos sabem o resultado os movimentos sociais foram as ruas para denunciar o golpe. Bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta foram utilizados contra os manifestantes pró-Dilma em frente ao Congresso Nacional.
Diferente de 64 em que os militares saíram as ruas para retirar a liberdade do povo, hoje, vemos um golpe de um setor eleitoral que não tem condição de vencer uma eleição presidencial. Se hoje cai a Dilma eleita com mais de 54 milhões de votos assume amanha a campanha contraria ao plano do governo do PT. Vivemos tempos de trevas o qual no voto conseguimos impedir um governo tucano porém, os mesmos tucanos hoje arquitetam o novo governo rasgam a constituição e jogam na sarjeta o voto e a voz do povo, o sistema eleitoral a constituição e a democracia por ela garantida.
Essa atitude apresenta ainda mais a necessidade de unidade da esquerda e dos movimentos sociais e revolucionários pois quem compreende o que acontece hoje sabe que o sistema democrático-burguês vigente serve aos golpistas que em tempos de conciliação de classes ludibriam o povo com a ideia de liberdade de escolha e deixam algumas migalhas de conquistas sociais, ou seja, quando estão lucrando em cima do trabalhador a democracia serve mas em momentos de crise jogam todo o fardo para o trabalhador pagar é como diz a frase “A burguesia fará tudo pelo trabalhador menos sair de suas costas”.
É hora de organização, luta e denuncia do golpe em curso. Não aceitamos nenhum passo atrás e nenhum direito a menos.
“Ousar lutar ousar vencer”
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