O avanço da extrema-direita nas universidades

Grupos de extrema-direita surgiram nas principais universidades do País. Esse grupos são guiados pela política que defende o golpe de Estado no Brasil, a privatização de todos os serviços públicos e o fim de todos os programas sociais.

Na semana passada, um grupo de estudantes entrou no pátio principal da Universidade de Brasília (UnB) para atacar estudantes que estavam no Centro Acadêmico de Sociologia. O ataque fascista gerou bastante polêmica e como resposta os estudantes realizaram um ato anti fascista no mesmo lugar do ataque, para repudiar a ação.

Após a ocorrência desse ato anti fascista, um grupo de extrema-direita chamado “União Democrática Acadêmica” colou cartazes pelo campus da UnB. Com os dízeres “CPI da UNE já” e “golpista é quem diz representar os estudantes mas defende político de esquerda”, o grupo ataca as organizações de estudantes, como os CAs e a UNE e o movimento de luta contra o golpe.

O nome do grupo chama a atenção. É uma referência à UDR (União Democrática Ruralista), grupo fascista criado por latifundiários, como o senador Ronaldo Caiado (DEM), para assassinar os camponeses e responsável por centenas de mortes de sem-terra.

Recentemente, outros grupos que também tentam se esconder atrás de nomes bonitos também atacaram o movimento estudantil, como nas universidades estaduais paulistas. Denominados anti greve, esses estudantes tentaram impedir o fechamento de portões das universidades.

Esses eventos não são isolados e não se trata simplesmente de grupos de estudantes com opiniões contrárias, mas são resultado do avanço da extrema-direita nas universidades e são, exatamente como as hordas fascistas, impulsionados pelo próprio estado e a reitoria.

A “democráticos e a liberdade” que esses grupos dizem defender são na verdade um disfarce para sua real ligação com a direita nacional, reitorias e grupos ligados ao imperialismo. São bases para o fascismo cuja principal característica é  atacar as organizações populares como o movimento estudantil, que defende a educação pública e gratuita.

Não foi por acaso que esses grupos surgiram nas principais universidades do País. Esse grupos são guiados pela política da direita, a mesma que defende o golpe de Estado no Brasil, a privatização de todos os serviços públicos e o fim de todos os programas sociais.

Fonte: Causa Operária

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