Vereadora Marielle Franco, do PSOL do Rio de Janeiro é assassinada a tiros no bairro do Estácio

Como acordar e seguir a vida normalmente, se o fascismo avança a passos largos entre nós?  Como não perceber que o golpe que vivemos não é pura retórica e começa a fazer suas primeiras vítimas políticas? Estão caçando, prendendo e matando os nossos, sem o menor pudor. A morte da jovem vereadora, ativista dos direitos das mulheres, da população negra e dos direitos humanos, sem sombra de dúvidas, trata-se de uma execução política. Ainda essa semana, Marielle denunciava o assassinato de dois jovens na favela de Acari, mortos por policiais. A vereadora também fazia parte da Comissão que investigava, na Câmara dos vereadores, a intervenção militar no Estado do Rio de Janeiro. É preciso reagir antes que seja tarde. A inércia e a conivência de grande parte da população em regimes como o nazismo, na Alemanha, e a ditadura militar, no Brasil, sempre serviram de cortina de fumaça para que as maiores atrocidades fossem cometidas contra aqueles que ousaram denunciar e enfrentar esses mesmos regimes. Temos acreditado demais nas instituições e no discurso da paz, mas não pode haver paz enquanto reinar a injustiça, não pode haver paz, enquanto aqueles que lutam pela justiça são mortos covardemente! Como diz um dos mais importantes versos da Internacional Comunista, “Paz entre nós, guerra aos senhores”!

Toda solidariedade à família de Marielle e aos companheiros do PSOL.

Marielle Franco, presente!

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