As políticas ultraliberais do Governo Temer, de seus aliados e da direção da Petrobras vem alienando a soberania, estrangulando a produção, retirando direitos populares, elevando o desemprego e empobrecendo o povo.
Sendo assim, o movimento dos caminhoneiros corresponde a parte dos anseios de diversos segmentos sociais. Por isto vem angariando simpatia e apoio por parte das camadas populares, mesmo diante dos transtornos causados à sociedade.
A bateria de ataques, as acusações irresponsáveis, as permanentes ameaças, a instrumentalização executada por setores sociais e a chantagens perpetradas pelo Governo Temer, pelos monopólios de comunicação, por segmentos mais reacionários da sociedade civil e da sociedade política contra as manifestações não foram capazes de colocar um fim nas mobilizações.
Parte dos caminhoneiros segue em sua luta. Pleiteiam garantias para o atendimento de suas principais reivindicações: redução do preço do óleo diesel, o fim dos aumentos abusivos e congelamento dos preços dos combustíveis.
Diante da ineficácia de suas ações e a ampliação dos apoios aos manifestantes; o ilegítimo Presidente da República, Sr. Michel Temer, convocou as Forças Federais para reprimir o legítimo e justo movimento de trabalhadores que mantêm mobilizações e bloqueios em estradas de todo o País.
Com esta medida o Governo Federal deixa claro o seu caráter antidemocrático e a fragilidade da trégua acertada com alguns representantes das categorias em luta.
Ao tratar problemas sociais como caso de polícia e lançar as forças armadas contra qualquer brasileiro, caminhoneiro ou não, o Palácio do Planalto ataca as liberdades democráticas e viola direitos constitucionais básicos – como por exemplo, aqueles que garantem a livre manifestação e expressão.
O Partido da Refundação Comunista (PRC) apoia a luta e as reivindicações justas dos trabalhadores do transporte de cargas.
Ao mesmo tempo, o Partido repudia a convocação ilegal das forças armadas para impedir a livre manifestação dos caminhoneiros. Os caminhoneiros, e suas entidades representativas, têm o direito democrático de decidir livremente o rumo de seu movimento – sem nenhum tipo de ameaça por parte do Governo. Ao mesmo tempo, o PRC denuncia a tentativa de instrumentalização do movimento feita pelos setores mais reacionários da sociedade.
É preciso derrotar ao projeto ultraliberal em cada uma de suas pretensões, em cada uma de suas políticas e em cada um de seus aspectos e, assim, acumular forças para varrê-lo, definitivamente, do cenário nacional.
O caminho para tirar o País da grave crise em que ele está mergulhado é a restauração da soberania nacional, a interrupção da escalada antidemocrática, a revogação das medidas antipopulares impostas pela marcha golpista e o atendimento das reivindicações e necessidades mais sentidas pelo povo brasileiro.
O PRC estará ao lado de todas as iniciativas que apontem neste rumo e convoca o proletariado, os trabalhadores e os demais setores explorados e oprimidos a prepararem mobilizações cada vez mais amplas e agudas em defesa de seus direitos, de suas conquistas e por melhores condições de vida.
– Todo apoio às mobilizações dos caminhoneiros
– Pela liberdade de manifestação e pelo direito de greve
– Pela redução do preço do óleo diesel, da gasolina e do gás de cozinha
– Pelo congelamento geral dos preços e das tarifas públicas
25 de maio de 2018,
Comissão Política do Comitê Central do Partido da Refundação Comunista – PRC
200 anos do nascimento de Karl Marx
50 anos das greves Proletárias que desafiaram o Regime Militar em 1968
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