A eleição presidencial chegou ao segundo turno. Os comunistas, que, ao longo da história, jamais foram indiferentes ao que acontece nas esferas governamentais e sempre se preocuparam com os problemas imediatos das classes populares, vêm a público para expor sua posição em face do grave momento que assola o País e sobre o caráter da disputa em curso.
O candidato da extrema-direita – useiro e vezeiro dos conhecidos e brutais métodos fascistas de ação – tem um programa definido: defende o golpe de 1964, a submissão ao imperialismo estadunidense, a entrega das riquezas nacionais, a privatização integral das empresas públicas, o completo fim dos direitos trabalhistas, a eliminação das políticas sociais, a transformação da segurança pública em guerra civil de extermínio, a supressão do regime democrático, a violação aos direitos fundamentais, o retrocesso político, o obscurantismo cultural e o moralismo conservador.
A contradição principal no pleito vai muito além do mero petismo ou antipetismo, esquerda ou direita, comunistas ou capitalistas. O voto decidirá, concretamente, se o Brasil será governado pela facção mais truculenta e reacionária da burguesia, com suas características antidemocráticas, antinacionais e antipopulares, ou pela Coligação “O Brasil Feliz de Novo”, que agora expressa, tenha plena consciência disso ou não, a união ampla do campo democrático e progressista para além de partidos, ideologias, doutrinas, religiões e preferências políticas específicas.
O Partido da Refundação Comunista e o Polo Comunista Luiz Carlos Prestes – reafirmando as suas ideias e convicções socialistas e revolucionárias, isto é, a sua fidelidade aos objetivos estratégicos do proletariado e à emancipação humana – estão integrados às forças políticas e ao rol dos brasileiros que lutam para derrotar o candidato Jair Bolsonaro e eleger Fernando Haddad.
Brasil, 9 de outubro de 2018,
Comissão Política Nacional do PRC e Direção Nacional do PCLCP
Faça um comentário