Documentário: A Luta É Pra Valer

O documentário A Luta É Pra Valer, sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, realizado na Serra Catarinense está na íntegra no YouTube, e disponível para download. Realizado ao longo do ano de 2018, o documentário desmonta as fakenews da extrema-direita em torno do movimento e mostra como vivem as famílias de sem-terra.
Assista, baixe e repasse!

A Luta É Pra Valer é o documentário de estreia do cineasta independente Cesar De la Plata. O documentário é uma produção da Frente Brasil Popular Regional Planalto Serrano, e do núcleo de comunicação Caraguatá, juntamente com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, com a coordenação de Vilson Santin.

Com trilha sonora de Antônio Nóbrega, Sérgio Madeira e Maurílio Almeida, o filme aborda quatro tópicos referentes à organização do MST – Ocupação, Acampamento, Assentamento e Encontro Estadual, a partir da narrativa dos próprios membros do movimento. Agroecologia, reforma agrária, segurança alimentar e organicidade são alguns dos assuntos que orbitam em torno da obra, e que tem como ponto de partida a narrativa da grande imprensa sobre o
movimento.

Diante da conjuntura política, o documentário surge da necessidade de se fazer um contraponto à narrativa dos grandes meios de comunicação e grupos de direita, nos quais predomina a propagação de notícias falsas, criminalização e perseguição de movimentos sociais e partidos de esquerda, numa onda neomacartista que vem ganhando força não só em território brasileiro, mas em todo o mundo.

Filmado ao longo do ano de 2018, A Luta É Pra Valer tem como plano de fundo os municípios de Ponte Alta e São Cristóvão do Sul, na Serra Catarinense, e Fraiburgo, no Oeste Catarinense. O documentário tem o apoio da Rede de Desenvolvimento Comunitário Casa de Gente, Frente Brasil Popular – Regional Planalto Serrano, Caraguatá, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Matakiterani Associação Cultural, e Monocular Produções.

Assista o documentário:

Nos últimos anos, a mídia e os ruralistas, principalmente os que destroem o cerrado brasileiro, trataram de demonizar os trabalhadores rurais sem-terra. Tentaram e continuam tentando transformar o MST em “terroristas” que atacam inocentes fazendeiros, em vez de retratá-los como o que são: agricultores familiares que ocupam a terra para plantar de forma honesta e respeitosa com o meio ambiente. Não é à toa que o MST se tornou, de acordo com a BBC, o maior produtor de arroz orgânico da América Latina.

O presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro e seus filhos atacaram inúmeras vezes o MST, prometendo criminalizar o movimento. Logo após a eleição, Eduardo Bolsonaro deu entrevista afirmando que pretende “tipificar” as ações do MST como “terrorismo”. “Se fosse necessário prender 100 mil pessoas, qual o problema?”, disse o deputado federal, reconhecendo não se importar em encarcerar os camponeses humildes, homens, mulheres, crianças e idosos, que integram o movimento.

O documentário A Luta É Para Valer, de Cesar de la Plata, mostra a realidade dos assentamentos, desde como são feitas as ocupações de terras até o dia a dia das famílias de trabalhadoras e trabalhadores do campo que vivem ali. “Meu objetivo era produzir uma imagem que pudesse humanizar quem faz o MST, diante de tanto retrato mentiroso que se faz na mídia tradicional, colocando-os como terroristas e bandidos, por serem uma organização de esquerda”, diz o documentarista.

FONTE: Com informações de Cesar De La Plata, e matérias dos sites Cataria e Socialista Morena.

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