As ações de policiais deixaram 3 índios mortos, 74 feridos e detenções arbitrárias desde o início da Agraria Minga. Reprimir, criminalizar, intimidar e estigmatizar protesto social é a resposta dada pelo Governo da Colômbia para organizações sociais que desde segunda-feira realiza uma greve nacional, chamada de “National Minga Agraria Campesina, Étnica e Popular”.
Este foi denunciado pelos movimentos Coalizão social e as organizações da Colômbia (Comosoc) em seu terceiro boletim sobre violações de direitos humanos durante estas manifestações.
No documento, a organização observou que, embora a natureza das atividades é pacífica em todos os pontos de concentração, há uma forte presença do Exército da Colômbia, que não se justifica, o que o desempenho da Polícia Nacional acrescenta.
Veja a reportagem da Telesur:
Apenas no terceiro dia, o Ministério da Defesa informou 15 feridos, um número que é menor do que os movimentos sociais registrados. Por exemplo, Luis Fernando Arias, consultor sênior da Organização Nacional Indígena da Colômbia (ONIC), disse que levar “65 feridos, porque a resposta do Estado tem sido a repressão é sempre a mesma resposta. Que os guerrilheiros se infiltraram e porquê eles ignoram as exigências da greve “.
Entre outras ações implementadas pelo Estado para enfraquecer a Minga é a instalação de bloqueio de sinal de comunicação nos pontos de concentração e fazer registros fotográficos para intimidar comunidades, advertiu Comosoc.
135 heridos, 3 indígenas asesinados, 7 judicializados por represión violenta de la Fuerza Pública contra Minga Agraria. Las cifras aumentan.
— Lorena Hoyos (@LHoyosteleSUR) 2 de junho de 2016
Também se aplicam a suspensão do serviço de energia elétrica em alguns pontos de concentração e, de toda a estrutura estadal, divulgada através de vários meios fraudada versões do processo de negociação e estigmatizar o protesto dizendo que está acções infiltrado pela insurgência, disse ele a coalizão.
ações ilegais de inteligência ou avisos de futuros processos contra pessoas envolvidas em actividades para além das ameaças diretas contra os líderes paramilitares regionais.
Violações que têm sido relatadas
Quarta-feira passada as imagens da repressão da polícia de choque no ponto de concentração-Pereira via Quibdó foram publicadas pela mídia local como um exemplo de abusos pelas forças de segurança.
O Congresso dos Povos informou que centenas de tropas utilizaram armas de fogo, retroescavadeiras e todos os tipos de armas motim, destruiu os manifestantes cambuches e roubou e danificou toda a sua comida, água e itens pessoais.
En #Imagenes el dolor de la represión en 3 día de #MingaNacional en vía Quibdó a Pereira https://t.co/OnNcaKgsy5… pic.twitter.com/SaypNkYxYY
— Congreso dl Pueblos (@C_Pueblos) 2 de junho de 2016
Contexto:
Camponeses, trabalhadores indígenas e rurais começaram na segunda-feira uma greve agrária na ausência de cumprimento – a três anos – dos acordos de paz.
Várias partes do país se opõem as políticas governamentais que respondem aos Tratados de Livre Comércio expressos no Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) que colocam à venda os recursos estratégicos da nação.
Fonte: Telesur
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