DE MORO A MOURÃO, DE OLAVO A VILLAS BÔAS, DE BOLSONARO A TRUMP, SÓ HÁ TIRANIA CONTRA O POVO.

A Briga entre os militares e Olavo de Carvalho (dito guru do Bolsonaro) é pra “ boi dormir”. A extrema direita, que se colocou como força necessária para o avanço do fascismo no país, quer passar ao conjunto do povo uma discussão entre os coitadinhos dos militares (tipo o General Villas Bôas) e o ofensivo Olavo de Carvalho. Assim, como em outro momento, já colocaram em cena a novela entre Bolsonaro e Mourão o qual, parte da esquerda e democratas cai no canto da sereia, que tirar Bolsonaro é ruim, porque os militares assumiriam de vez o Estado brasileiro. Bater em Bolsonaro tudo bem, mas o Fora Bolsonaro é ruim, pensam nossos “aliados”.

A dificuldade existente aqui, é que ainda não caiu a ficha de grande parte das organizações de esquerda e popular democráticas, que as forças que estão na direção do Capital em nosso País são forças extremamente reacionárias, fascistas à serviço do Imperialismo norte americano. De Moro a Mourão, Olavo a Heleno, Bolsonaro a Trump, só há tirania contra o povo. O golpe de Estado, patrocinado pelo impeachment, uniu as forças de direita e extrema direita, hoje essa unidade já se deteriorou. A extrema direita ocupou este lugar. São novas as forças.

Isso não significa, no entanto, que não tenham dificuldades em fazer valer os seus planos para 1000 anos, como nos dizia Brecht, ainda mais quando as forças derrotadas de direita querem manter parte do poder e de comando dentro do Estado, pois veem, a cada dia, que os grandes monopólios estadunidenses, do Capital financeiro, são os grandes beneficiados do golpe e do aprofundamento dele. A política que beneficia os grandes produtores internacionais de petróleo, de veneno, de energia elétrica, de domínio dos minérios, etc. deitam e rolam nesse governo. Não é por acaso que Bolsonaro vai em um dia beijar a mão do Trump e, no dia seguinte, vai o Mourão, no outro o Moro, o Olavo de Carvalho, etc. Inclui-se aqui, para quem ainda tem dúvidas, o general brasileiro que assumiu como comandante do Exército Sul dos EUA.

Os representantes do fascismo americano no Brasil estão no poder. Ocuparam este poder, em um intrínseco golpe, que começa com a detenção política de José Dirceu; com a formação e blindagem da Lava Jato; com os movimentos de massas em 2013 pelos grandes empresários (Fiesp e CIA) literalmente; com o Impeachment; com a greve dos caminhoneiros; com a prisão de Lula, que levou a fraude eleitoral de 2018.

A dialética entre a luta política e econômica, muitas vezes ofusca, na luta de classes, aqueles que estão diretamente envolvidos nela. A investida da burguesia no plano político do golpe tinha como meta o aprofundamento das Reformas antipopulares. A luta era do político ao econômico. Mas não o era para beneficiamento da maioria dos empresários, pequenos, médios e até grandes; embora que, de início, tenham conquistado algumas migalhas. Era, com a perspectiva de salvaguarda dos monopólios internacionais. E esses, não se pautam apenas em uma lógica economicista, querem garantias que o sistema permaneça eternamente de pé. Por isso, dada a crise, a necessidade do roubo de riquezas internacionais, da exploração da mais valia em graus somente vistos em épocas de fascismo e de guerra, logicamente, que marcam o mundo atual, bem como o ataque a tudo que é progressista, principalmente o ódio à esquerda.

Nesse quadro em que vivemos, nessa conjuntura Nacional, da América Latina e mundial, cabe um movimento que una e ataque em todas as frentes, a extrema direita, o fascismo, a intervenção fascista, e tenha o Lula livre como um marco da luta democrática contra o golpe.

Penso que, nessa conjuntura, torna-se possível e irremediável, a criação de ANL, isto é, uma aliança nacional libertadora. Ela já foi ponto culminante em dois momentos históricos no país, podendo, nesse momento, tornar-se ponto de referência para as organizações de esquerda, democráticas, e que unifique o povo contra as forças reacionárias que crescem no país e na América.

Vamos dar um basta e lutarmos bravamente contra esses fascistas. Por isso, essa aliança deve ter como pauta, a luta contra o golpe, contra a intervenção fascista estadunidense no Brasil e na América, em defesa da autodeterminação dos povos, da defesa da revolução bolivariana na Venezuela, defesa de Cuba e do Socialismo, Fora Bolsonaro e sua extrema direita, Lula Livre.

Só uma luta dessa envergadura poderá nos livrar do aprofundamento da reforma trabalhista, da execução da reforma previdenciária, dos massacres que a política fascista vem imprimindo no país na matança do povo pobre das favelas, na liquidação dos nossos jovens pobres, na entrega das riquezas naturais e produzidas ao capital monopolistas internacional, de impedir que a nossa agricultura e pecuária se torne um depósito de envenenamento da população e, por fim, para evitar a guerra imperialista em nossa América, pois o Brasil, como disse Che Guevara, para onde vai, leva toda a América Latina.

Nossa opinião é, que não devemos fazer a luta política de frente para o passado e de costas para o futuro. Com a subida da extrema direita, abre-se também perspectivas imensas para as novas tarefas que, além de derrotar o projeto fascista internacional (ligado ao imperialismo Ianque), deve-se lutar e apontar para um novo poder de classe. O Socialismo.

– Abaixo Bolsonaro e sua extrema direita.

– Fora EUA da Venezuela.

– Lula Livre.

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