O Revisionismo, o Positivismo e a Conciliação

Acostumado a proferir ofensas, impropérios e toda a sorte de asneiras, Bolsonaro sob ordens ou orientação sabe-se lá de quem, adotou a tática de ficar calado. Essa talvez seja sua maior asneira, pois seu fechar de matraca fala mais do que as suas habituais besteiras. Depois de falar que a Covid- 19 é uma “gripezinha”, “ referir-se as vítimas com: e daí, quer que eu faça o que?” ele tenta redimir-se ao fazer uma homenagem às vítimas do covid-19 que virou deboche internacional, tanto pelo mal gosto como pelo cinismo, pois Bolsonaro foi denunciado por crimes contra a humanidade dentro e fora do Brasil. E, depois de tanta irresponsabilidade, Bolsonaro foi infectado pelo Coronavirus.

Muitos (do Fora e do fica Bolsonaro) ainda se iludem que agora ele “está sob controle”, que ele aceitou o “acordão”, o que não corresponde a verdade. Bolsonaro não deixou de estimular seus simpatizantes a terem uma aspiração golpista e contra as liberdades democráticas. Pela primeira vez, a rejeição do governo ultrapassa a metade da população, chegando a 54%. Tem mais o efeito Queiroz, Wassef; STF… O certo é que muita água vai rolar .

A função do revolucionário não se reduz a fazer análises dos diferentes processos. O que se intitula marxista, tem de ir além do debate teórico, dos conceitos e ir para a prática, pois a ação revolucionária, a luta de classes é parte da teoria Marxista. Alguns se acham donos da ciência embora, na realidade, mesmo com todas as citações e conceitos, demonstrem que negam o Marxismo. São reprodutores de modelos que no passado vitimaram nosso povo com repetidas conciliações. A politica correta instrui o Povo, a vacilação desarma e afasta as massas. O marxismo antidogmático, por vezes, é tratado como irracionalista ou romântico por aqueles eivados de revisionismo e ou positivismo carregados de um cientificismo sem paixão. Lenin dizia que o marxismo não é um dogma mas um guia para ação.

Quantos necessitam morrer para que o Fora Bolsonaro, Mourão e toda a corja seja uma necessidade objetiva?

É necessário que as lideranças, os partidos que se pretendem revolucionários, cultivem o espírito de desconfiança nas instituições burguesas, nos “gestos amigáveis” de uma burguesia que nada tem de nacional ou patriótica.

Fora Bolsonaro e sua corja

Ousar lutar, ousar vencer.

Comissão Editorial da Tribuna Proletária.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*



The reCAPTCHA verification period has expired. Please reload the page.