A Face Brutal do Imperialismo

As manifestações Populares em toda a América Latina; a retomada de governos progressistas na Argentina e na Bolívia, assim como a eleição de Pedro Castilhos no Peru; a resistência de Cuba e Venezuela. Todos estes fatos alvissareiros fazem com que o imperialismo yank adote medidas intervencionistas. O governo dos EUA continua adotando o que eles convencionaram chamar de “ Guerra Hibrida”, que  consiste em utilizar comandos, tropas irregulares, mercenários, drones, misseis, assassinatos, sabotagens, atentados, guerra psicológica, mentiras, fake news, bloqueio econômico… A guerra deixa de ser a política por outros meios e passa a ser a própria política do império.

Cuba vive sob um bloqueio econômico criminoso, imposto pelos EUA que dura mais de seis décadas.

Já no Brasil, a burguesia não conseguindo um candidato capaz de vencer as eleições, tenta de todas as formas impedir que a Esquerda chegue ao governo. O golpe da vez é tratado como um “semipresidencialismo” que na prática é a troca de sistema de governo adotando o parlamentarismo. Este é um golpe, que já ocorreu em 1961, quando queriam impedir que o vice-presidente João Goulart assumisse a presidência em substituição ao Jânio Quadros que havia renunciado.

Na época o Rio Grande do Sul se insurgiu, sob o comando do Governador Leonel Brizola, que ganhou apoio do III exército. Foram doze dias de ânimos acirrados e movimentos de tropas. Os militares golpistas chegaram a ordenar o bombardeamento aéreo do Palácio Piratini, que foi impedido pela sublevação dos praças da Base Aérea de Canoas que prenderam os oficiais golpistas. Então na calada da noite o Congresso rasgou a Constituição e adotou o sistema parlamentarista, com Tancredo Neves de Primeiro Ministro. O Golpe foi derrotado um ano e quatro meses mais tarde, mas os golpistas seguiram seu intento.

Após a redemocratização, a Constituição de 1988 previu um plebiscito em que o povo escolheria qual seria o sistema de governo brasileiro. Na década de 90 do século passado, em votação, o sistema parlamentarista foi novamente rejeitado.

O presidente da câmara dos deputados hoje, ameaça que se a esquerda ganhar as eleições, o parlamento votará uma emenda que altera o sistema de governo, adotando o parlamentarismo.

Temos que continuar mobilizados e nas ruas, como única forma de defendermos as liberdades democráticas e derrotarmos a direita fascista.

 

Fora Bolsonaro, Mourão e sua corja.

Abaixo o Imperialismo

Viva Cuba Socialista

Ousar Lutar, Ousar vencer

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