O ano de 2022 foi marcado pelo acirramento da luta de classes no Brasil e no mundo. O imperialismo estadunidense, através da OTAN, cercou a Rússia forçando a guerra com a Ucrânia aumentando a possibilidade de um confronto nuclear. O Brasil foi marcado por uma disputa eleitoral acirrada onde os fascistas utilizaram o aparato de Estado com todos os meios violentos e truculentos para tentar manter-se no governo. Participamos das eleições ajudando a eleger parlamentares no Rio de Janeiro e no Rio grande do Sul, contribuímos para vitória de Lula, derrotando eleitoralmente a direita fascista. A realidade comprovou que as palavras de ordem Fora Bolsonaro, Lula Livre, Lula Presidente; sempre estiveram corretas. Hoje parece óbvio, mas não esqueçamos das pressões da pequena burguesia que classificavam essas palavras como sectárias e lutaram até o último momento, para estabelecer uma terceira via nas candidaturas para a presidência. Nossas palavras de ordem, uniram a esquerda, ganharam as ruas e o conjunto do povo, acentuando a contradição entre a direita e a extrema direita.
Nosso partido o PCPB, realizou em abril seu primeiro Congresso onde foi aprovado um Manifesto Programa à Revolução com base na realidade brasileira, estabelecendo uma estratégia com a tática centrada na necessidade da unidade dos Revolucionários, seja no mesmo partido ou em uma Frente Revolucionária. Começamos a conversar com diversos partidos, grupos e tendências Comunistas no sentido de criarmos um Partido Revolucionário, que seja a vanguarda consciente do proletariado, tendo influência na luta de classes, sendo capaz de ser um construtor e dirigente da Revolução, sabendo encontrar em cada momento bandeiras políticas capazes de mobilizar a classe operária e o conjunto do proletariado.
Avançamos na discussão com a Liga Comunista, realizamos em são Paulo uma conferência conjunta e marcamos para 2023 o Congresso de Unificação.
Por qualquer ângulo que se possa observar a economia dos nossos dias, há uma crise em larga escala, o que não significa que o capitalismo está no fim, mas indica que o nível de contradições é tão grande que a crise poderá gerar uma Situação Revolucionária.
Todas as análises pormenorizadas, do Congresso, da Conferência, do primeiro de do segundo turno das eleições encontram-se no sitio tribunaproletaria.org. Cabe lembrar também que temos live duas vezes por semana, segunda 20 horas no canal Emancipação do Trabalho e quinta feita 19 e 30 na Tribuna Proletária nas redes sociais, youtube, facebook twiter.
Iniciaremos 2023 com um curso de Formação Política direcionado a todos os militantes e quadros dirigentes do partido. Está em elaboração também, um jornal da Frente Revolucionária, em formato de revista, apresentando e discutindo temas importantes do pensamento marxista. Não há perspectiva de calmaria no horizonte, por isso devemos nos preparar.
Boa luta a todos os camaradas e que no ano vindouro possamos estar a altura da realidade.
– Abaixo o Imperialismo
– Viva a Unidade dos Revolucionários
– Que venha 2023.
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