Essa pergunta pode ser facilmente respondida por qualquer um em nosso país. Primeiro, a mídia lacaia do imperialismo, chegam a babar Fake News de todo o tipo contra Hamas. Aliás, essa seria o momento oportuno para Lula, se tivesse logicamente o interesse para isso, intervir e tirar os direitos a concessão dessa corja toda.
Depois aqueles que deveriam a esta altura do campeonato, estar vendo o sol quadrado, isto é, a extrema direita bolsonarista. Esses, levantaram de sul ao norte, para proclamar o direito a Israel aniquilar os Palestinos, adotar todas as medidas possíveis para tirar do mapa o grupo Hamas, para que não volta a realizar qualquer tipo de manifestação de luta, e quiçá atentados o Estado de Israel. E como o terrorismo sempre tem uma expressão de classe, Hamas é tão terrorista quanto Cuba, Venezuela, Bolívia, Nicarágua, etc, são os seus amigos imperialistas, mui gente boa, que assim declaram.
Depois vem a direita. Não difere de modo algum da sua extremidade em relação ao Hamas, mas diferem por ter seus olhos cheios de lágrimas de crocodilo; ao condenar o terrorismo, dizem que a resposta de Israel, está além das necessidades, pedem moderação, matem com calma, talvez fazendo uma prece antes de deliberadamente assassinar a distância crianças e mulheres. São os democráticos constitucionalistas da burguesia, fazem qualquer coisa quando alguém, tipo o proletariado, ousa a se levantar contra essa constituição. De outra maneira, são em determinados momentos tão radicais como os seus irmãos extremistas.
Depois vem uma gama dos que fogem da raia quando são advertidos sobre o Hamas. Até aqueles que outrora julgavam importantes na luta pela criação do Estado Palestino hoje, despistam. A pressão do imperialismo, do fascismo, conseguiu colocar o Hamas muito abaixo do terrorismo de Estado de Israel, que já dura umas 6 a 7 décadas e quem não caiu nessa, resolveu abandonar Hamas, colocando um muro entre ele e o povo palestino. Ora, esqueceram que Hamas são parte do povo palestino. Assim como fazem com todas as vanguardas, os comunistas, os libertadores, revolucionários, democratas etc…onde o povo ficaria melhor sem eles, como não fossem eles próprios do povo.
É que tudo muda pra pequena burguesia pacífica e que pensam que Marx estava completamente equivocada quando dizia que as armas da crítica só tenham validade quando há também a crítica das armas. Os nossos pacifistas e humanistas, condenam as armas de Israel, do Imperialismo e os milhões de povos que elas fizeram e fazem vítimas, estão corretos em condenar, mas esquecem que na história os grandes problemas da humanidade são resolvidos pela força. A democracia que nossos “companheiros de viagem” pregam é infelizmente para que continuamos escravos do capital, bem comportados, parlamentaristas, civilizados, constitucionalistas burgueses, conciliadores da eterna diplomacia, etc.
Por isso, não detratamos de modo algum Hamas e mesmo que o Estado de Israel possa ter facilitado sob todos os meios a ação do deles, para unir a direita e a extrema direita, distrair o povo israelense sobre o inimigo interno burguês, não pode ser Hamas o culpado. Se não aproveitasse qualquer descuido do inimigo para agir, seria condenado da mesma forma, uma vez que nesses últimos tempos o fascismo impôs medidas ainda mais violentas e abrindo um ódio ainda mais mortal do povo palestino, como não ir a luta. Aqui cabe as célebres palavras de Lênin: “Ninguém é culpado por ter nascido escravo; mas o escravo que não só evita aspirar em conquistar a sua liberdade, mas também justifica e embeleza a sua escravidão, tal escravo é um lacaio e um bruto que provoca um legítimo sentimento de indignação, de desprezo e de repugnância”. É tudo que o Hamas não quis colocar no seu currículo.
Por fim, não será novidade novos confrontos acontecerem no mundo todo. Depois do processo aberto das tentativas da OTAN em invadir a Rússia e de uma crise crônica do imperialismo, as guerras daqui para frente, envolverão de uma só vez, o mundo inteiro. As guerras são a saídas para a burguesia, se não conseguimos evita-las, quando explodem que façamos dela um guerra civil e tomamos os céus de assalto, façamos a revolução mundial e cravamos de vez por todas a bandeira da liberdade dos povos, o SOCIALISMO.
E sem dúvida, se Israel a serviço do imperialismo mundial (USA/OTAN), baixou a guarda de sua vigilância para sofrer um ataque, para revidar e sair na ofensiva contra os povos, e quer fazer nações burguesas inteiras chorarem ao seus pés, é mais uma confirmação que as coisas estão muito ruim para o imperialismo, pois o mundo multipolar esta cada vez mais na ordem do dia, o BRICS atrai a cada dia mais nações e a guerra desencadeada pela Otan na Ucrânia, precisa de novos incrementos. Não pensamos nós que o imperialismo vai ficar de mãos atadas e ver a ferrugem lhe comer.
E por falar em mãos atadas, parece que cada vez mais o governo brasileiro terá mais problemas. Além de estar intimidado com os ocorridos no Oriente Médio, internamente está na mão da direita, cada vez fica mais difícil de uma ação soberana popular, como um basta a submissão da burguesia. Das duas uma: Ou se afunda no pântano que resolveu abraçar (com a direita, centrão, STF), ou começa a sair do pântano e tomar lugar junto ao povo com novas lutas.
Novas forças para novas tarefas. As novas forças são as do povo, as novas tarefas ainda são as “antigas”, revolução, Socialismo.
Abaixo o Estado terrorista de Israel
Abaixo o Fascismo imperialista
Viva a revolução mundial. Viva o Socialismo.
João Bourscheid
Faça um comentário