Aproximadamente 30 pessoas vestidas de preto invadiram a UnB (Universidade de Brasília) munidas de porrete, armas de choque e bombas caseiras. Entoando gritos racistas e homofóbicos, os manifestantes (fascistas) pediam a volta da ditadura militar e queriam depredar o Centro Acadêmico de Sociologia. O grupo chegou a agredir um estudante com um taser e perseguir uma dupla de estudantes com uma moto.
Além do apoio ao Bolsonaro (ídolo dos fascista) o que impressionou foi o coro para oprimir o pensamento de estudantes como “Ninguem mais vai manifestar pensamento aqui dentro, vai é apanhar. Estamos aqui preparados para guerra, ta bom?”
Veja o vídeo da Mídia Ninja.
O campus da Universidade de Brasília (UnB) foi alvo de ataque de um grupo de militantes da extrema direita brasileira na última sexta-feira (17). Aproximadamente 30 pessoas vestidas de preto invadiram o Instituto Central de Ciências da universidade, conhecido como Minhocão, munidas de porrete, armas de choque e bomba caseira.
O grupo chegou a jogar uma bomba e agredir um estudante com um taser, arma de choque cuja a venda é controlada. Entre os agressores estava Kelly Bolsonaro, militante de extrema-direita.
Entoando gritos racistas e homofóbicos, os manifestantes pediam a volta da ditadura militar e queriam depredar o Centro Acadêmico de Sociologia. A segurança do campus precisou pedir auxílio da Policia Militar para conter os agressores. Assim que a PM chegou, os extremistas fugiram sem que nenhuma prisão fosse feita.
Dois estudantes registraram ocorrência na 2ª Delegacia de Policia (Asa Norte). Eles disseram que estavam indo para o estacionamento da universidade quando foram abordados e agredidos pelos manifestantes. Os dois alunos ainda foram perseguidos por um dos manifestantes que estava de moto e jogou objetos contra o carro. A Policia Civil disse que vai investigar o caso.
Outro fator que chamou a atenção de quem presenciou os ataques eram as mensagens escritas nas roupas usadas pelos agressores: “Polícia Federal, Orgulho Nacional” e “100% livre de esquerdismo”. Importante citar que no Facebook existem grupos com esta denominação, o que pode indicar que o ataque foi premeditado e com coordenação central.
O prefeito do Campus, Marco Aurélio de Oliveira, recebeu os relatos dos alunos e disse que vai apurar o caso. “Sabemos que a ação foi muita rápida. As informações ainda são muito desencontradas. Na segunda-feira (20/6), vamos intensificar a busca de depoimentos de alunos e funcionários que estavam de plantão”. Marco Aurélio disse que os estudantes eram ofendidos com frases racistas e homofóbicas.
Fonte: Mídia Ninja e Revista Fórum
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