No final de abril, as centrais sindicais decidiram convocar uma greve geral contra a PEC 6/2019 e os ataques do Governo Bolsonaro ao mundo do trabalho. A unidade alcançada é histórica: Central Geral dos Trabalhadores Brasileiros, Central dos Sindicatos Brasileiros, CSP-Conlutas, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Central Única dos Trabalhadores, Força Sindical, Intersindical-Central, Intersindical-Instrumento de Luta, Nova Central Sindical dos Trabalhadores e União Geral dos Trabalhadores.
Enquanto ecoava a voz das entidades gerais, simbolicamente antecipada pelos atos unificados do 1º de Maio, o Ministro da Educação anunciou vários cortes drásticos de verbas, comprometendo o ensino público e o próprio futuro do País. Imediatamente, os professores, estudantes, pesquisadores e funcionários se manifestaram de Norte a Sul, de Leste a Oeste. Ato contínuo convocaram atos e paralisações para o Dia Nacional de Greve contra a contenção de recursos fundamentais e em defesa da aposentadoria.
A mobilização foi instantânea e formidável. No dia15 de maio pipocaram centenas de manifestações em todo o País. Milhões de pessoas se mobilizaram em quase 250 cidades. Ao ampliar suas dimensões e bandeiras, alcançando grande representatividade, a luta contra os cortes nas verbas da educação e as tentativas governamentais de suprimir a Previdência Pública uniu o povo brasileiro no primeiro grande protesto nacional de massas contra os desmandos da extrema-direita encastelada no Palácio do Planalto.
O 1º de Maio Unificado e o pronunciamento do dia 15 são referências para a Jornada Nacional com Greve Geral. Nessa perspectiva, todos são convocados para combater o propósito ultraliberal de suprimir a Previdência Pública e privatizá-la em benefício dos grupos monopolista-financeiros. A tal pauta devem somar-se outras exigências, como suspensão dos cortes nas verbas para o ensino, manutenção dos direitos trabalhistas, medidas contra o desemprego, fim do arrocho salarial e melhoria nas condições de vida.
A Jornada Nacional de Luta com Greve Geral será mais forte ao incorporar diferentes formas de paralisação, mobilização e manifestação nos variados segmentos sociais. Ao mesmo tempo, precisa dar um passo à frente na reorganização do sindicalismo brasileiro. No calor da ação comum é que se deve instalar um Comando-Geral Sindical Nacional que unifique as lutas em andamento e as campanhas salariais do segundo semestre, com vistas a mobilizações cada vez mais amplas contra os reacionários e suas políticas.
Todos à Jornada Nacional de Luta com Greve Geral em 14 de junho!
Barrar a Contrarreforma da Previdência e Defender os Direitos Populares!
Brasil, 16 de maio de 2019,
Comissão Política Nacional do PRC
Greve Geral com luta, destruição de alvos simbólicos como os bancos privados e alvos que tenham como simbolismo o imperialismo estadunidense.
Vamos incendiar o país!!!
Morte aos fascistas!!!