O Dia da Vitória, comemorado a cada 9 de maio, na Rússia, é a festa mais importante do país, ocasião em que milhares de pessoas enchem a Praça Vermelha de Moscou para celebrar a vitória soviética sobre o nazifascismo. Neste ano em que se comemoram os 72 anos do fim do conflito, mais de 10 mil soldados e 100 máquinas de guerra desfilaram no centro da capital russa para homenagear os que lutaram e perderam a vida na Segunda Grande Guerra Mundial.
Para lembrar esse memorável feito do povo soviético sob a liderança de Stalin e rendermos homenagem a todo o sacrifício por eles empenhado em prol de toda a humanidade, reproduzimos abaixo um trecho da crônica de Leonard Kosichev, chamada “NÓS E AMÉRICA LATINA DURANTE A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL”, publicada em 15 de maio de 2011 na página Voz da Rússia:
[…] Na frente contra a União Soviética estavam concentrados cerca de 70% das tropas da Alemanha nazista e de seus aliados, Itália, Finlândia, Hungria e Romênia. Hitler subjugou praticamente todos os países da Europa continental, pelo que suas economias trabalhavam para a máquina de guerra nazista. Só em junho de 1944 os Estados Unidos e a Grã-Bretanha abriram a segunda frente, ao desembarcar suas tropas no norte da França. Não obstante, a Alemanha mantinha a maioria de suas divisões na frente contra a União Soviética. Depois que a Segunda Frente foi aberta, Churchill declarou: Foi o Exército Vermelho que quebrou a espinha dorsal da máquina de guerra alemã.
As batalhas de Moscou, Leningrado, Stalingrado, Kursk terminaram em derrota esmagadora dos nazistas e determinaram, em grande medida, o destino de toda a Segunda Guerra Mundial. O Exército soviético libertou sua terra natal e os países leste-europeus ocupados pelos nazistas. No final de abril, início de maio de 1945, as tropas dos marechais Jukov e Konev tomaram de assalto a capital alemã, Berlim. Os soldados soviéticos hastearam a Bandeira da Vitória no Reichstag (parlamento), onde, em um bunker subterrâneo, se havia matado Hitler. Ao valorizar a enorme contribuição da União Soviética para a derrota do nazismo, o comandante das forças aliadas na Europa e futuro presidente dos EUA, Dwight Eisenhower, disse: “As façanhas militares do Exército Vermelho durante a guerra na Europa causaram admiração de todo o mundo”.
Pagamos um preço exorbitante pela vitória. Nenhum dos países envolvidos na guerra sofreu perdas tão grandes como a URSS. Dos cerca de 62 milhões de pessoas mortas em diferentes regiões do mundo durante a Segunda Guerra Mundial, 27 milhões foram soviéticos, a grande maioria deles era civil. […]
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