O Preço do Ouro e Sua Relação Com o Fascismo Mundial e a Guerra.

Marx, foi o primeiro a compreender as várias contradições do dinheiro, sua evolução histórica como medida, moeda e na sua forma de dinheiro puro. E é assim, que em uma sociedade onde a base é determinada pelos valores de troca, que o ouro, uma simples pedra, assume dentro da Sociedade de produtores privados, o poder sobre todas as coisas. E na crise isso é evidente. O “ouro” preto, com referência ao petróleo, que tornou-se moeda de trocas internacional, como vimos, em época de crise e pandemia, onde a produção entra em queda, o petróleo como outra mercadoria qualquer, despenca. Mas o ouro não, em época de crises profundas é o autêntico representante da riqueza, onde ela pode se manter soberana entre as demais riquezas sociais.

Só para se ter uma ideia, em fevereiro de 2020, uma grama de ouro custava 210 reais. No início de setembro ou seja, em 8 meses depois o ouro vale 338, ou seja subiu mais de 50%. E não foi de forma alguma o aumento do seu custo de produção em 50% que fez ele impulsionar de tal maneira, e sim a sua procura. Além de demostrarmos a vitalidade da concepção científica do Marxismo no campo das suas considerações sobre o dinheiro, é tornar evidente, a gravidade da crise em curso. Ora, no momento, a burguesia está mais interessada em guardar o dinheiro puro (ouro) do que, investi-lo na produção de mais valia.

Isso em parte explica o assédio à floresta Amazônia, aniquilando a mata e as comunidades indígenas. A mata, ainda em muitos lugares inexplorada, e de conhecimento de seus recursos naturais abundantes, virou febre naquele local. E onde vai o pequeno colher o seu ouro, vai logo em seguida o grande, e o muito grande. O imperialismo está interessado nas ditas terras raras, onde o solo amazônico é rico. Mas também quer o ouro, os diamantes e a madeira, como uma matéria que bate todos os valores de renda, (pois não existe produtor de madeira nativa de 100 anos, e a mata fornece isso “gratuitamente”). Assim como os pobres são os mais vulneráveis dos predadores monopolistas (retirada de direitos, aumento dos preços de primeiras necessidades, baixos salários), a mata também serve de refúgio para quem não tem mais de onde tirar os recursos, por isso é preciso cercá-la ante a ocupação pelos pobres em desespero.

O exército brasileiro foi “salvar” a mata dos mineradores pobres, com parcos recursos, desesperados e aqueles com um pouco mais de recursos que também queriam ganhar o seu quinhão. A febre de tornar-se rico achando um tesouro. A gritaria externa foi transmitida pelos meios de comunicação, por países imperialistas, no caso França, Alemanha, Holanda, Inglaterra, Japão e EUA. E Bolsonaro, Mourão e sua corja, falaram grosso só na aparência, mas trataram de atender de imediato a gritaria. As pequenas posses e os pequenos mineradores e logicamente os índios vão ser condenados, retirados do ambiente e a mata e seu tesouro, então novamente entregues aos monopólios estrangeiros. A busca do metal, aliado a procura por novas jazidas nessas épocas se acentua aos extremos. A vida de cai com o trabalho em baixa e a pedra filosofal (amarela) em alta, levando aos desesperos, também o pobre, mas a “culta” burguesia, que se arrasta diante de uma pedra.

Só isso bastaria, para demostrar que o sistema burguês, não tem condições alguma de manter-se historicamente, por quanto, o custo de um quilo de ouro, significa a morte de milhares ou milhões de seres humanos. A relação do custo do ouro, crescimento do Fascismo e guerras, é uma combinação perfeita de um modo de produção em crise crônica, pois estabelece nada mais nada menos, a derrota das forças produtivas, como um “feiticeiro que não consegue dominar o seu feitiço” (K. Marx), apela para a destruição daquilo que engendrou. E o faz de inúmeras formas.

E o que mais fica patente nesse momento histórico desse retardo, é que o maior país imperialista do mundo, denuncia a China, de roubo de sua tecnologia. Ainda não entendemos o por que desse país tão desenvolvido (EUA) efetuar tal acusação, pois ainda não colocou a disposição a tecnologia 5G para os povos que ele domina. Ou seja, têm, mais esconde?, ou as forças produtivas não podem desenvolver-se progressivamente mais do que um limite dentro de determinadas relações de produção?, ou ainda, é preciso mais do que nunca, aniquilar com bombas, invasões, guerras, fases mais desenvolvidas das forças produtivas, pois elas levam a crise mais crônicas, tipo, a queda da taxa de lucro?

O imperialismo, com o domínio do Capital financeiro, pensou ter resolvido essa contradição, e alguns “revolucionários” e lutadores progressistas, acreditaram e acreditam nisso. O que foi possível com a nova fase, apenas elevar ainda mais as contradições entre as classes, exacerbar o domínio dos povos, elevar aos extremos a miséria e a pobreza de um lado e a riqueza do outro, interferir diuturnamente na política de países, golpear as forças que ousam não se agachar frente a seus mandos, e por fim, introduzir figuras de direita e extrema direita, para serem servil em sua política, tipos Bolsonaros, militares, Guaidós (Venezuela), Piñeras (Chile), Jeanines(Bolívia). Esta fase em síntese, representa a ante sala da revolução proletária (Lênin).

Ouro em alta, Fascismo, Guerra e terror, são apenas as formas mais evidentes que aparecem na superfície do sistema, e elas indicam, uma reação das forças produtivas, que por mais catastróficas que sejam, não mudarão o rumo da história sem a ação política do proletariado (reação das relações de produção). A burguesia não passou a história, mas já sentiu o poder da força do proletariado organizado nela, sobre a força da URSS, em determinado período. Hoje com China, Correia do Norte, Cuba, Vietnã, apenas quatro países em um total de mais de 200 (duzentos) no mundo, é onde a inteligência imperialista, consome, o maior dispêndio de tempo, tentando aniquilá-los.

E para aumentar a dor de cabeça da burguesia imperialista, que com todo o dispêndio de mentiras, falsidades, a história continua a injetar, Chaves, Maduros, Cristinas, Correas, Evos e Lulas enquanto as forças verdadeiramente revolucionárias, ainda estão adormecidas. Mas entendemos, que são governos de mandato tampão (de certo equilíbrios na luta de classes) e que podem muito bem servir aos dois lados dessa luta antagônica, e servirá somente a um lado (a burguesia) caso a vanguarda proletária não esteja ciente desses processos e se prepare para neles avançar.

Fora Bolsonaro, Mourão e sua corja.

Abaixo o Fascismo. Fora EUA da América Latina.

Pela construção imediata dos Comitês da ALN.

Se podemos trabalhar, Podemos Protestar.

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