1º de maio de Luta

Ao invés de ficar na discussão se a condenação do deputado bolsonarista é justa ou injusta? Se a concessão do indulto de Bolsonaro está dentro da ordem constitucional? A esquerda tem é de marcar presença nas ruas.

Muitos parecem acreditar que as eleições já estão ganhas. Que a posse está garantida e que o virtual governo Lula governará no “mar da tranquilidade”.

A pobreza do povo é algo alarmante. Os Trabalhadores encontram-se diante de um quadro de extrema exploração.  Quem livrará o povo da penúria e do fascismo? Quem assegurará nossa soberania e impedirá o assédio e a cobiça dos países imperialistas sobre nossas riquezas e nosso território? Com certeza não será o parlamento, o poder judiciário, o STF ou a mídia golpista. A única força capaz de garantir nossa soberania e ser fundamental na construção de uma democracia verdadeiramente popular é o Povo organizado e nas ruas.

Para isso devemos combinar o eixo de lutas de resistência com as lutas de libertação, ou seja, avançar para além das conquistas econômicas

O Povo brasileiro atravessa um momento decisivo, ou o País avança nas reformas estruturais com um programa de governo, que num primeiro momento atenda às necessidades básicas devolvendo os direitos aos trabalhadores, garantindo o auxílio emergencial enquanto for necessário, reforma do poder judiciário, debelar o aparato de repressão, acabar com as leis de exceção; reforma agraria e urbana, ampla liberdade de organização sindical, partidária e de expressão…. Ou sucumbiremos a barbárie.

Diante deste quadro confuso de ofensiva das forças obscurantistas, a Esquerda vive uma espécie de crise de identidade e de direção e com frequência se subordina as pautas e demandas da direita.

Perdemos mais de 600 mil vidas na covid 19, muitas delas, vítimas da irresponsabilidade e negligência do governo e fomos incapazes de construirmos uma Greve Geral para pôr fim ao governo Bolsonaro.  Há um enfraquecimento das entidades sindicais, fruto das reformas que atingiram em cheio a organização dos trabalhadores, mas existe também um distanciamento das direções com relação a suas bases. Esse é o momento de retomar o contato com os trabalhadores da base e de adotar uma ofensiva contra a política econômica do governo Bolsonaro.

Além das dificuldades que atravessamos, somos atingidos pela crise do imperialismo na qual a política desesperada dos EUA, para manter sua hegemonia frente ao crescimento econômico da China cercou militarmente a Rússia obrigando-a a desenvolver uma ação militar defensiva na Ucrânia. Essa irresponsabilidade dos EUA/ OTAN, faz com que a humanidade corra o risco de um confronto nuclear.

Por contraditório que pareça, a crise imperialista pode impulsionar um cenário de mudanças e uma nova ordem mundial multipolar.

— Por um 1° de Maio de Luta

— Pela Unidade da Esquerda

— Fora Bolsonaro

— Lula Presidente

Ousar Lutar, Ousar Vencer

Brasil, 1° de maio dos Trabalhadores

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