Nos últimos dias foi anunciado que o governo do presidente ilegítimo Jair Bolsonaro irá cortar as verbas das universidades públicas em 30%. Isso inviabilizará o funcionamento do ensino superior em quase todo o país e terá uma grande implicação em todo conjunto social, já que tal medida vem acompanhada da Reforma da Previdência e os cortes são uma chantagem política, visto que o fascismo brasileiro precisa de legitimação para o seu programa genocida.
Algumas universidades já anunciaram que se não houver um recuo por parte do governo suas atividades se encerram em setembro por falta de verbas. A mira dos golpistas está virada para os estudantes, professores e funcionários neste momento e uma resposta se mostra necessária, principalmente dos alunos que podem ser a vanguarda dessa luta fundamental.
Contudo, é sabido que as universidades têm o domínio político da esquerda pequeno-burguesa que, com suas pautas identitárias, estão distantes dos trabalhadores. Foi construído um muro ideológico entre a faculdade e os trabalhadores, é certo que muitos dos estudantes também são trabalhadores, mas a distância existe e pode ser fatal.
Por isso que é necessário uma articulação da luta dos estudantes e dos trabalhadores, para derrubar o muro que separa a universidade dos trabalhadores, visando pautas de lutaemconjunto contra os cortes de gastos, contra a reforma da previdência e pelo fora Bolsonaro. Não obstante, uma estratégia de resistência firme com vistas a ocupação das universidades federais em caso de fechamento, para unificar e ampliar o alcance social do movimento, uma ocupação de cunho político, integrando os anseios de todo o tecido social.
Uma ampla integração dos trabalhadores e dos estudantes é possível e fundamental e pode desencadear um movimento maior. Bem unidos façamos esta luta!
– CONTRA OS CORTES DE GASTOS!
– SE FECHAR VAMOS OCUPAR;
– CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA!
– FORA BOLSONARO!
– LULA LIVRE!
Por J. Armas.
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