O Imperativo Econômico de Biden

Ao se pronunciar em relação a um conjunto de desgraças que atormentam o proletariado americano, como desemprego em massa, perda de imóveis locados, perda de imóveis financiados e fome, Biden (presidente atual dos EUA), encaminha ao congresso uma série de medidas, para financiamento desta crise, que além da pandemia, põe nu a crise do Capital no maior país imperialista do mundo. Mas ele (Biden) diz, que não é um gesto apenas com intuito de salvaguardar pessoas desta calamidade, mas vai além disso, é antes de mais nada, um Imperativo econômico, pois só assim poderá os EUA sair da crise e voltar a ser novamente grande.

O imperativo econômico de que Biden fala, remete a filosofia, pois diz muito mais do que um programa econômico, mas de natureza da economia política. E quando se fala desta (economia política) sob a perspectiva de imperativo, filosófico, há toda uma manifestação clara que o novo período que está por vir, poderá ou não contar com “Roma”, e isso dependerá muito de como os algozes do Capital no mundo inteiro e especialmente os imperialistas atuarão nesse cenário. Nesse imperativo, está a conservação dos EUA como país sede da exploração dos povos no mundo, e para tanto, precisa liderar uma reação aos movimentos progressistas e revolucionários que voltam a surgir com toda força neste novo milênio, bem como, eles mesmo superarem as condições de estarem a portas de uma guerra civil aberta. Esse imperativo traz a luz da luta de classes, o confronto do liberalismo x Marxismo, do Capitalismo X Socialismo, dos EUA X China.

O “humanismo” de Biden desarma os desavisados, como que diz: “voltaremos a ser grandes”. Ora, é da grandeza do imperialismo e dos monopólios que os EUA dominam o mundo, de sua riqueza colossal, que reluz a sua desgraça. São grandes e continuam grandes, poderosos, e a crise que apareceu, foi única e por conta disso, isto é, de uma riqueza que não pode mais conter a miséria que o cerca, e para continuar enriquecendo, precisa aprofundar ainda mais a dependência do mundo. Assim como Trump quis despertar o Nacionalismo ianque como elemento de superação da crise, só conseguiu avançar investindo no imperialismo ianque. O desejo de voltar a roda da história, só cabe aos saudosistas, igual aqueles que estão loucos para ver nascer de novo o Estado de Bem Estar Social, renascer não se sabe da onde e por qual classe? E se isso acontecer, teremos de sub escrever novamente a história do sobrinho que quis passar por tio ( a guerra civil na França). As farsas de tempo em tempo, sempre aparecem.

O imperativo econômico de Biden, do imperialismo ianque, do imperialismo no mundo, é o imperativo da burguesia brasileira, de todo o aparato institucional, dos desesperos de Bolsonaro, Mourão e sua Corja. O golpe traçado no exterior e assumido por toda a institucionalidade brasileira, justiça e parlamento, só não cai que nem na Bolívia, por que no Brasil a esquerda só faz transição dos golpes, de modo “democrático”. Mas dirão, não temos força, e nós voltamos a dizer: porque não querem ter força. A frente ampla é a mais notável serviçal deste conluio, desse desarmamento ideológico.

Vai ficando claro como o dia que para a burguesia, o seu grande elemento de fazer política é defendendo a economia capitalista. Biden é a maior prova disso. No Brasil é manter o golpe, isso porque o golpe representa a economia de ouro do Estado brasileiro, com as Reformas já efetivadas e aquelas que tem por vir, ganhando verdadeiras fortunas. Já para o proletariado, o que marca a sua trajetória é o exclusivamente a ação política. Por isso nada nos é mais precioso nesse momento de denunciar o caminho nefasto que almeja a casa branca, de manter atento o proletariado aos movimentos do imperialismo ianque e demais, na solução do imperativo econômico, como por exemplo: golpes, intervenções armadas e uma guerra de destruição em massa. No Brasil, elevar a luta do fora Bolsonaro nas ruas e garantir a derrubada do golpe. Não há outro caminho e com o agravamento da crise econômica, a saída por cima, acertada, “democrática” vai ganhando os contornos da manutenção do golpe.

Nunca se falou tanto das injustiças que foram cometidas ao ex presidente Lula e a Dilma Russef. Temer, Cunha, Miriam Leitão (em nome da Globo), STF, Renan Calheiros, todos estão estarrecidos o que a quadrilha de Curitiba fez, “manchou a história brasileira”. Daí, dá para ter em conta, duas coisas: Uma diz respeito ao grau que imperativo econômico dilatou a crise do Capital e a que condição desesperadora que tem levado muitos, visto que a conjuntura é propensa a saltos; e do outro ao processo de conciliação que vai tomando conta dos de cima, para impedir que o povo venha as ruas e desarme a bomba que contra ele está armada pela burguesia brasileira juntamente com o imperialismo ianque.

A luta contra o Fascismo e em defesa da Soberania Nacional, estão na ordem do dia, porque ambas representam a reação do proletariado em seus países, contra o imperialismo e suas burguesias subordinadas e dependentes do Capital Financeiro internacional. Por isso, unir o povo nas ruas pelo fora Bolsonaro, Mourão e sua corja e Trabalhar na construção de uma Frente da Esquerda Revolucionária, são fatores que unem a luta imediata com a organização do povo, para as batalhas futuras na perspectiva de transformação da realidade do nosso Povo.

Fora Bolsonaro Mourão e sua Corja.

Abaixo o Fascismo. Abaixo o golpe.

Pela Unidade da Esquerda Revolucionária.

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